Política SUPREMA
Resumindo, até quarta retomam o julgamento onde se analisa se pessoas com participação em estrutura partidária de partido político, ou que tiveram acesso a trabalho vinculado a organização de campanha sejam impedidas de serem nomeadas a cargos estatais por uma questão óbvia que garante a não politização das empresas. Quando dizem que o governo tentou impedir o julgamento ano passado, é porque petistas ainda não estavam plenamente empoderados do STF, já que não conheço palavra melhor para definir a politização da suprema corte. Agora com Dino e Zanin, alcançaram um auge onde dificilmente toda e qualquer linha oposta aos ditames partidários do PT será julgado em improcedências ou sentenciados em desacordo com as pré definições resolvidas antes dos julgamentos e a porta fechadas. Um país que se diz democrático permitir mais que a politização das suas estatais, mas de sua corte suprema é porque não tem vergonha de ludibriar os milhões de brasileiros que ou passam fome, ou estão lutando para pagar as contas, ou são o suficientemente ricos para não se incomodar com questões de “gripe suína”! A ingerência da corte de juízes que não precisam atravessar uma carreira, e através apenas de notório saber jurídico já possuem requisitos para serem indicados, pelo presidente do país, deixa claro que não está preocupada com a sapiência jurídica e um juris douto independente, e sim com um juris coito escrachado na cara de todos, sem ninguém levantar uma bandeira para interromper as indicações políticas a corte. O judiciário controla freios de outros poderes, e prima por ser independente se quiser manter um país arraigado fora da corrupção, da conotação política judiciária, e na prevalência do executivo sobre os outros poderes, que se utiliza de sua predileção constitucional mal interpretada, em alguns casos e capciosas em outros, para sobre governar um país que seria deveras independente se tivesse uma corte livre. Devemos lutar por esse movimento, “ou deixar a corte livre, ou sumir desse Brasil”, algo assim, em algum estúpido hino que serve para enganar idiotas e reeditar uma mesmice democrática que funciona apenas como máscara. Mascaradamente, temos velado um pacto entre os três poderes que garante uma suposta independência e correlação entre eles, para funcionarem ao mesmo tempo que se autorizam se reprimem, o que é bem diferente de um se sobrepor sobre o outro, pois chegará o dia que um juiz indicado pelo presidente da república contestará a cartilha do partido, e tudo aquilo que está por trás dele, os fios que puxam os títeres que não vemos. Julgam sem as empresas já politizadas ao extremo, quando se usa cargo público para troca de favor, e não para assentamento da competência, e desfile de um exemplo de rigor e sabedoria, sem falar que a própria corte julgadora é politizada ao extremo, e jamais terá uma decisão que preste, que seja desvinculada do Executivo, caso os mesmos velhos juízes continuem a serem indicados pelos mesmos velhos presidentes.
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